Quando falamos em guarda compartilhada, muitas pessoas ainda imaginam uma divisão exata do tempo da criança entre pai e mãe, quase como se estivéssemos partilhando uma agenda. Mas será que é isso mesmo?
Na verdade, guarda compartilhada não significa “meio a meio” de tempo. Ela vai muito além disso. A essência dessa modalidade de guarda está na corresponsabilidade, no diálogo constante entre os genitores e, acima de tudo, na busca pelo melhor interesse da criança.
📚 De acordo com a legislação brasileira, guarda compartilhada é quando pai e mãe continuam exercendo juntos o poder familiar, mesmo não vivendo mais sob o mesmo teto. Isso quer dizer que ambos devem participar das decisões importantes sobre a vida do(a) filho(a): onde estudar, que tratamentos médicos seguir, quais valores educacionais cultivar.
💡 E quanto ao tempo de convivência? A lei é clara: ele não precisa ser igualitário, mas deve ser equilibrado e saudável, sempre respeitando a rotina da criança, suas necessidades e vínculos afetivos.